Agosto lilás - Mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher.
Mês de concientização pelo sim da violência contra a mulher.
Segundo o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, 1.467 mulheres morreram vítimas de feminicídio em 2023 - o maior registro desde a sanção da lei que tipifica o crime, em 2015.
Quando questionadas quanto ao motivo pelo qual muitas delas não procuraram a polícia no momento da agressão, um número expressivo de mulheres dizem não achar que a instituição possa oferecer uma resposta ao seu problema.
Essa contradição tem como base uma transferência de responsabilidade, tendo em vista que essas mulheres acreditam ser as responsáveis por produzir a prova da agressão sofrida por elas. Além do mais, isso evidencia a subnotificação e o medo que muitas delas enfrentam ao buscar ajuda.
Quais os tipos de ajuda que pode e devem ser buscadas?
Busque apoio emocional: converse com pessoas de confiança, como familiares, amigos ou profissionais especializados. Eles poderão oferecer suporte e orientações para ajudar você a lidar com a situação.
Contate a polícia: quando sua segurança estiver em risco imediato, ligue para o número de emergência da polícia, que é o 190. Forneça o máximo de informações possíveis sobre a agressão sofrida e o agressor.
Procure auxílio jurídico: busque um advogado especializado em direito da mulher ou orientação nas Defensorias Públicas. O auxílio também pode ser encontrado em organizações não governamentais que atuam na defesa dos direitos das mulheres.
Busque apoio psicológico: psicólogos especializados em violência doméstica auxiliam na superação dos impactos psicológicos negativos e fornecem as ferramentas necessárias para reconstruir sua vida.
Denunciar é o primeiro passo para interromper o ciclo de violência e reconquistar sua liberdade e sua dignidade. Disque 180.
Redes Sociais