Setembro Amarelo 2022 - Mês da Prevenção do Suicídio
Setembro Amarelo
Setembro Amarelo
Mês de prevenção ao suicídio
Doenças psiquiátricas como a depressão e a ansiedade, afetam pessoas no mundo todo, e podem ser causadas por diversos motivos que muitas vezes podem parecer sem sentido para quem vê de fora.
Como eu posso ajudar?
01. Demonstre que se importa e fique de prontidão para ajudar.
Setembro Amarelo
Mês de prevenção ao suicídio
02. Ouça o desabafo da pessoa sem criticar.
03. Incentive a pessoa a procurar ajuda profissional, um/a psicólogo/a sempre é a ajuda mais indicada para tratar o problema.
Setembro Amarelo
Mês de prevenção ao suicídio
Tenha empatia
Mostre que você se importa com a pessoa
Não julgue
Nem menospreze os sentimentos da pessoa
Entenda
E explique que a depressão é uma doença
Encoraje
A pessoa a conversar com um profissional
Setembro Amarelo 2022 - Mês da Prevenção do Suicídio
Setembro Amarelo é o mês (de 1 a 30 de setembro) dedicado à prevenção do suicídio. Trata-se de uma campanha que teve início no Brasil, em 2015, e que visa conscientizar as pessoas sobre o suicídio e como evitá-lo.
O suicídio é um importante problema de saúde pública, com impactos na sociedade como um todo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde - OMS, todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama - ou guerras e homicídios.
Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa e morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Trata-se de um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades.
As taxas variam entre países, regiões e entre homens e mulheres. No Brasil, 12,6% por cada 100 mil homens em comparação com 5,4% por cada 100 mil mulheres, morrem devido ao suicídio. As taxas entre os homens são geralmente mais altas em países de alta renda (16,6% por 100 mil). Para as mulheres, as taxas de suicídio mais altas são encontradas em países de baixa-média renda (7,1% por 100 mil).
Os estigmas que envolvem o tema dificultam o acesso e a adesão a cuidados de prevenção. Sendo assim, a principal medida preventiva deve ser falar sobre o assunto.
Com as repercussões que reverberam a partir do Setembro Amarelo, alguns mitos e tabus estão sendo, aos poucos, descontruídos. Um maior movimento de compartilhamento de informações ligadas ao tema tem ocorrido, possibilitando que muitas pessoas possam ter acesso a recursos de prevenção.
Para reduzirmos as taxas de suicídio no Brasil é indispensável conhecermos as principais motivações para o ato. Isolamento, distorção de imagem corporal, crises de raiva, baixa autoestima, além disso, sentimentos de desesperança, desamparo e impulsividade também são sinais que devem ser considerados.
Devemos ficar atentos quando familiares e/ou amigos próximos passarem a: se isolar, apresentar mudanças marcantes de hábitos, demonstrar desinteresse por atividades que gostava, apresentar piora de desempenho na escola ou no trabalho, ter alterações no sono e no apetite, pronunciar frases como “preferia estar morto” ou “quero desaparecer”.
Falar com responsabilidade sobre o assunto, de forma adequada e alinhada ao que recomendam as autoridades de saúde, ainda é desafiador, mas é possível.
Saiba mais sobre o assunto, visite o site oficial da Campanha no Brasil: https://www.setembroamarelo.com/
REFERÊNCIAS
COREN-PE. Comissão de Saúde Mental do COFEN debate a campanha Setembro Amarelo. Disponível em: http://www.coren-pe.gov.br/novo/comissao-de-saude-mental-do-cofen-debate-a-campanha-setembro-amarelo_18506.html.
ABP- Associação Brasileira de Psiquiatria. Suicídio: Informando para prevenir. Brasília: Conselho Federal de Medicina, 2014. Disponível em: http://www.flip3d.com.br/web/pub/cfm/index9/?numero=14#page/2.
CVV- Centro de Valorização da Vida. Setembro Amarelo: mês de prevenção do suicídio. https://www.cvvorg.br/blog/setembro-amarelo-mes-de-prevencao-do-suicidio/.
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